2022.09.23
Por Bruno Ribeiro, CEO da BOOST IT
Vivemos na Era do “tudo para ontem”. O mercado é exigente e altamente competitivo, a concorrência é agressiva, a inovação não para, a pandemia colocou a nu inúmeras vulnerabilidades - tecnológicas e de má gestão – e agora as empresas vivem sob constante pressão de otimizar, modernizar e transformar.
É esta pressa que está a empurrar muitas empresas nacionais para uma série de más escolhas e investimentos que pode trazer consequências já a curto prazo, não só para o crescimento sustentável dessas mesmas empresas, mas também a própria capacidade do tecido empresarial português criar um ecossistema realmente inovador e de referência a nível internacional.
O “tudo para ontem” promove as escolhas em cima do joelho, e o aparecimento de custos escondidos e de resultados aquém dos esperados. Os problemas são, de facto, resolvidos (ou camuflados), mas com soluções tipo penso-rápido – sem preocupação de investir em algo para o futuro e, mais importante ainda, ajustado e à medida.
De repente escolhem-se soluções em pacote porque são mais baratas, soluções que funcionaram no vizinho do lado ou soluções imediatas que desenrascam. Dispensam-se parceiros por medo ou preço, e criam-se equipas com recursos que se “vão aparecendo”, sem qualificações mas que até percebem qualquer coisa daquilo (está difícil encontrar talento).
A personalização é cada vez mais a chave do sucesso dos negócios – independentemente de estarmos a falar de soluções tecnológicas, de políticas de retenção de talento ou de oferta ao cliente. Mas esta personalização dá trabalho, é mais demorada e tem, à primeira vista, um preço mais elevado – pontos de desmotivam muitos decisores. É aqui que entram as contas de sumir.
O retorno do investimento não se resume a uma mera equação matemática. O preço a pagar por recursos sem as competências necessárias, ou por uma solução genérica e desajustada, com o potencial de criar mais erros, mais períodos de downtime, menos produtividade, escalabilidade, segurança e flexibilidade, pode envolver mais do que apenas perda de dinheiro – clientes, reputação, confiança, colaboradores, mercado.
O que determina um bom investimento muda de acordo com o decisor ou cargo. Para o CTO pode ser uma solução completa, segura e inovadora future proof, para quem “assina os cheques” será talvez a opção mais barata ou com o retorno de investimento mais rápido. Quando o investimento é feito sem visão a médio ou longo prazo, é quase impossível acompanharmos, na linha da frente, o ritmo de evolução. Podemos tentar, mas isso obriga-nos a constantes investimento isolados, one-shot, que apagam os fogos que vão aparecendo, mas que não asseguram um futuro de sucesso.
Fonte: Diário de Notícias
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